terça-feira, 2 de abril de 2013
OS XINGAMENTOS MAIS COMUNS
As meninas no ensino médio têm mais tendência a se envolver em cyberbullying(praticar ou receber) do que meninos.
Qualquer tipo de bully em geral tem como principal objetivo envergonhar intencionalmente , perseguir ou ameaçar pessoas on-line, por onde as pessoas normalmente se sentem "mais fortes", e por isso tem muita tendência a acontecer, pois podem se tornar anônimas e ninguém nunca saberá quem o está praticando.
Normalmente as pessoas que o praticam se sentem mais fortes atrás de seus teclados e resolvem criticar as pessoas por certas características e os xingamentos ultilizados mais comuns são: gorda, ninguém gosta de você, feia, chata, burra , além de tantos outros xingamentos.
Al: Bongiovani
Caso de uma adolescente
Uma adolescente que sofreu cyberbullying fala: "o negócio é enfrentar o problema".
“Havia um grupo de alunos na minha sala que não gostavam de mim, e foi aí que tudo começou. No começo eles provocavam na minha frente, mas eu nunca me escondi por causa disso e resolvi contar o problema aos meus pais e depois para uma professora. Para resolver o caso, ela sentou comigo e com as meninas. Depois dessa conversa, as provocações na minha frente pararam, mas eu descobri que havia uma comunidade em um site de relacionamento, criada exclusivamente para me zoar! Quando vi, queria enfiar minha cabeça em um buraco e me esconder para sempre, mas não adiantaria nada se fizesse isso. Contei novamente para os meus pais e dessa vez eles foram ao colégio. Nós selecionamos todo o material que estava sendo veiculado na comunidade, que eram fotos minhas com chifres, nariz de palhaço e até mesmo com ameaças de morte. Não me deixei abalar por essas coisas e, ao invés de trocar de escola, apenas mudei o meu turno de estudo. A minha escola não resolveu o problema, pois as pessoas que fizeram isso comigo continuam por lá, como se nada tivesse acontecido. Mas, por causa da minha atitude, não sofri por muito tempo e não fiquei com nenhum tipo de trauma. Agora, para lidar com isso, tenho um blog e escrevo sobre bullying e outros temas. É o http://vivendoavidadeadolescente.blogspot.com/”
Al Victória Duarte
Cyberbullying: alunos do Colégio Militar em Manaus difamam, xingam e constrangem colegas
Para praticar as agressões virtuais (cyberbullying), os alunos ‘elegem’ os colegas que serão ofendidos gratuitamente. Quando um nome é citado na rede social ask.fm, logo uma série de comentários a respeito do escolhido começa a ser postado
Alunos do Colégio
Militar de Manaus (CMM) se reuniram em uma rede social na internet para
promover xingamentos, insultar e constranger colegas de sala com
descrições públicas sobre a prática de sexo oral e ofensas a
características físicas. As citações estão disponíveis na rede mundial
de computadores e qualquer pessoa pode ter acesso.
Para
praticar as agressões virtuais (cyberbullying), os alunos ‘elegem’ os
colegas que serão ofendidos gratuitamente. Quando um nome é citado na
rede social ask.fm,
logo uma série de comentários a respeito do escolhido começa a ser
postado.
“Gostosa, safada,
se amarra numa p... grande e grossa”, diz um dos comentários logo que o
nome de uma estudante é citado. “O Almeida (sobrenome fictício) tem
aquele nariz de papagaio amarelo”, descreve postagem a respeito de um
estudante. “Agora ela ta chupando o p... do Mário (nome fictício)” é o
que diz outro comentário sobre uma aluna do colégio, ao qual acritica.com teve
acesso.
A exemplo do constrangimento ao qual
foram submetidas as atrizes Carolina Dieckmann (brasileira) e Scarlett
Johansson (americana), com o vazamento de fotos íntimas na web
recentemente, alunos do Colégio Militar de Manaus (CMM), embora não
tenham as imagens expostas na internet, têm os nomes citados em frases
obscenas em público diariamente de forma grosseira e desrespeitosa,
segundo informações de alunos.
A 'brincadeira' acontece na rede
social 'ask.fm', na qual são criados perfis e, a partir de perguntas, os
demais praticantes interagem com os outros. As perguntas, neste caso,
envolvem a intimidade das meninas e meninos, em sua maioria, com idade
abaixo de 18 anos, confirmou um aluno da instituição que preferiu ter a
identidade preservada.
Características
No canal
do site de relacionamentos ao qual o acrítica.com teve
acesso, alunos comentavam sobre o desempenho sexual das meninas e
meninos, muitos do segundo ano; tipo físico e, em algumas situações,
atribuem qualidades às pessoas. De acordo com um aluno, que procurou o acrítica.com
para fazer a denúncia, a direção da escola teve acesso à informação e
recebeu alguns pais de alunos para falar sobre o assunto, mas, até o
momento, os responsáveis não receberam qualquer punição.
Conforme o
estudante, o grupo existe desde o dia 2 de novembro. Os membros, embora
não se identifiquem, afirmam que o grupo é composto por 19 pessoas.
“Parece que já identificaram os IPs dos donos da página, mas até agora
não fizeram nada”, disse o aluno. Nas cópias de algumas conversas as
quais o portal teve acesso, o grupo de alunos afirma não temer punições.
A
partir de um dos perfis, um dos membros do grupo, sob ameaça de
denúncia à polícia, diz: “não temos medo, camarada. Já falei: somos
treze do primeiro e outros seis divididos entre o primeiro e o segundo
(anos do ensino médio)”.
Em um
comunicado assinado pelo tenente coronel Flávio Alves de Oliveira,
comandante do Corpo de Alunos da instituição, em novembro deste ano, e
cuja cópia foi entregue ao acritica.com, ele informa que está tomando
providências para identificar os responsáveis para a adoção de
providências. O portal identificou, via rede social Facebook, algumas
das alunas citadas nos comentários no "Ask.fm". Contudo, nenhuma delas
quis se pronunciar a respeito do fato.
A direção da escola
confirmou que está ciente da situação e instaurou um procedimento
interno há cerca de duas semanas para apurar o caso e adotar as medidas
cabíveis. A informação é do major Marcos Luiz da Silva.
O
quê é? Como denunciar?
O cyberbullying é praticado a
partir de tecnologias de informação para hostilizar e ridicularizar
pessoas na web. Recentemente, o Senado Federal aprovou um Projeto de Lei
o qual torna crime esta prática, com pena prevista de até quatro anos
de prisão.
Segundo
informações da assessoria da Polícia Civil, este tipo de crime pode ser
denunciado à Delegacia Interativa, implantada em julho deste ano em
Manaus e que, embora não tenha sede própria, está em funcionamento na
sede da Delegacia Geral da Polícia Civil (avenida Pedro Teixeira, Dom
Pedro, Zona Centro-Oeste). Responde pela especializada o delegado Irineu
Brandão.
Al. Rezende
Al. Rezende
A História de Megan Méier
Megan Méier, de s 13 anos, foi mais uma vítima de cyberbullying. Durante um mês ela manteve um namoro virtual com um adolescente de 16 anos chamado Josh Evans, que havia conhecido pelo MySpace. O namoro acabou quando ele de repente passou a xinga-la e mandou-lhe uma mensagem dizendo que “o mundo seria melhor se você não existisse”. No dia seguinte, pessoas que tinham contato com o perfil de Josh no MySpace entraram na briga e começaram a insultar Megan. A adolescente saiu do computador e foi para seu quarto chorando. 15 minutos depois, sua mãe encontrou-a enforcada. Algumas semanas depois de sua morte, os pais dela descobriram que Josh Evans era na verdade, uma mulher de 47 anos que morava a quatro casas de distância e havia inventado o perfil com sua filha apenas para zoar. O caso chocou a população e os vereadores locais aprovaram uma lei para punir os casos de assédio e perseguição na internet.
Caso de Cyberbullying
Casos reaispor
ELISABETE SILVA 31 janeiro 2010
Namoro acabou em terror
Filipa, 27 anos, nunca pensou que o amor poderia acabar por infernizar-lhe a vida. Durante algum tempo Paulo foi o seu companheiro. Mas ela acabou com a relação. Paulo não aceitou. Criou um perfil falso de Filipa na rede social hi5 e adicionou os colegas de trabalho da ex-namorada. Começou a enviar mensagens e até e-mails horríveis. Filipa ficou aterrorizada. O medo fez com que preferisse nada fazer para não agravar a vingança de Paulo, apesar de temer perder o emprego. Alguns colegas, pensando que era Filipa quem lhes enviava as mensagens, pensavam que tinha ficado doida. Filipa optou por esperar que um dia Paulo desistisse de a aterrorizar.
Fonte: DN Portugal
Link do caso: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1483285
Al Rafael Rocha
Namoro acabou em terror
Filipa, 27 anos, nunca pensou que o amor poderia acabar por infernizar-lhe a vida. Durante algum tempo Paulo foi o seu companheiro. Mas ela acabou com a relação. Paulo não aceitou. Criou um perfil falso de Filipa na rede social hi5 e adicionou os colegas de trabalho da ex-namorada. Começou a enviar mensagens e até e-mails horríveis. Filipa ficou aterrorizada. O medo fez com que preferisse nada fazer para não agravar a vingança de Paulo, apesar de temer perder o emprego. Alguns colegas, pensando que era Filipa quem lhes enviava as mensagens, pensavam que tinha ficado doida. Filipa optou por esperar que um dia Paulo desistisse de a aterrorizar.
Fonte: DN Portugal
Link do caso: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1483285
Al Rafael Rocha
segunda-feira, 1 de abril de 2013
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